[Dia 4] Acho que lhe preparei bem para esse momento, não é mesmo? Você não teria chegado até aqui, o quarto passo da caminhada, se não estivesse realmente a fim de mudar de vida e por ordem na casa. E como eu já alertei que não seria fácil, hora de dar uma olhadinha no lado direito de sua lista e ver o que você pode cortar. E, principalmente, o que você DEVE cortar.
É preciso identificar os supérfluos e achar alternativas inteligentes. O primeiro a ser assassinado sumariamente é o celular. Especialmente se você tem mais de um. Conta pós-paga? Esquece. Fique com o pré mesmo, e sem crédito algum. Pós é coisa para gente controlada e, se você fosse do time delas, nao estaria aqui, lendo este blog. Por favor, sem melindres e sem levar as coisas para o lado pessoal. Mudanças efetivas não são atingidas com carinho na cabeça.
TV à cabo é outra conta cortável. Assim como academia, revista Caras e similares (iugh!), doces, passeios caros, viagens, manicure, pedicure, lava rápido, entre outros. O que você jamais, em hipótese alguma, pode tirar de usa lista de prioridades são convenio médico, seguro do carro e da casa. E internet, obviamente. Como você vai ler os próximos ensinamentos da educação financeira? Assim complica...
Brincadeiras à parte, é preciso avaliar o que você tem e o que você pode ter. A prestação do carro, mais combustível e seguro estão lhe afundando? Venda e transfira a dívida para outra pessoa. Em posts futuros, daqui a algum tempo quando você estiver mais estabilizado ou estabilizada, falarei de formas inteligentes de comprar um carro sem tanto dinheiro. Mas não agora, a fase é outra.
Em situações como esta, vale a máxima: não gaste hoje o que pode render-lhe retorno amanhã. Mais vale abrir mão de um padrão de vida que você se sufoca para ter do que afundar-se em sua própria tentativa de melhorar sua situação. Uma vida sólida financeiramente depende de bases igualmente sólidas, formadas por pilhas de dinheiro rendendo no banco. É tipo o Brasil e o FMI: agora, que vamos emprestar quase US$ 15 bilhões para o fundo, revertemos nossa situação de primo-pobre e mostramos quem veio botar banca. Faz bem para o ego. E se o ego está devidamente massageado, as coisas positivas fluem naturalmente.
Voltando à poda, acabe com tudo o que pode comprometer seu orçamento. Gasta com restaurante no trabalho? Leve comida de casa. Vai gastar R$ 15 em uma revista? Procure conteúdos similares na internet, a mãe dos pobres e dona de uma cultura inigualavel. Faça suas próprinhas unhas. Lave seu carro. Lave sua roupa. Cozinhe sua comida. Pense antes de gastar cada real de sua carteira. E acima de tudo, tenha em mente: isso é apenas uma fase. Uma fase chata, mas que vai passar. E lhe ensinar muito também.
A parte mais crucial, talvez, virá no próximo post.
Sua missão de hoje é: descredenciar cada contrato considerado como supérfluo
Caio? Que Caio?
Há 13 anos
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