E é aí que mora o perigo: veja, se você compra uma máquina fotográfica digital, por exemplo, por R$ 300, sendo que antes ela custava R$ 700, você não está economizando R$ 400, está gastando R$ 300. Essa sensação de "me dei bem" é puramente imaginação: nem vem, esse aparato é bacaninha, mas não é essencial na nossa vida, ainda mais na de um endividado. Eu, por exemplo, nem tenho. E imagino que o celular de última geração que você comprou em uma grande rede varejista em 17 vezes sem juros também tem uma camerazinha mais ou menos, para quebrar o galho.

PROTESTE : como aproveitar as liquidações
É preciso cuidado com falsas promoções.Compras por impulso são vilãs que podem comprometer o orçamento familiar.
As promoções do varejo no mês de Janeiro já se tornaram tradição no Brasil. Consumidores enfrentam extensas filas e se submetem a sacrifícios para participar das liquidações de lojas de departamento, como enfrentar tumultos e carregar pesados produtos em mãos porque não é feita entrega da compra. A PROTESTE Associação de Consumidores recomenda cautela para que o esforço realmente compense.
Consumidores ávidos por preços vantajosos devem estar atentos e adquirir somente itens realmente necessários por preços justos, e que correspondam à oferta ou à publicidade. É preciso comparar os preços para avaliar se realmente vale a pena a oferta da queima de estoque anunciada pelas empresas. Os anúncios chegam a apontar produtos com desconto de até 70%, mas é preciso ver se o abatimento não é sobre preços inflados.
Para garimpar boas ofertas no mercado e tirar proveito das liquidações a Pro Teste orienta sobre os cuidados necessários:
¤ Faça pesquisa de preço para verificar se não se trata de "falsa liquidação", o que acontece com mais freqüência do que se pode imaginar. Na vitrine tudo induz a acreditar em produtos e preços ótimos, mas ao entrar na loja o consumidor verifica que não é bem assim.
¤ Não compre por impulso, só porque é barato, pois a mercadoria pode não ter utilidade para você. Compras por impulso são vilãs que podem comprometer o orçamento familiar.
¤ Não tenha pressa na compra para poder avaliar e escolher com cuidado os produtos. No caso de roupas prefira modelos mais clássicos e cores neutras.
¤ Veja se compensam as promoções do tipo "pegue dois, leve três", ou que dêem brindes, descontos em segunda compra, sorteio de prêmios, etc.
¤ Tenha cuidado redobrado com o estado das mercadorias, principalmente aquelas em exposição. Lembre-se que não poderá trocar, por isso, confira se não há defeitos que comprometam a utilização.
Pesquise os preços em vários estabelecimentos e defina, em casa, o que deve ser comprado. Um bom aliado disso são os anúncios em jornais, rádios ou tevês, que deverão ser guardados. O material publicitário poderá auxiliar numa eventual reclamação contra a empresa, caso não haja o cumprimento da oferta.
No caso de produtos com pequenos defeitos — roupas com manchas, descosturadas ou eletrodomésticos com partes amassadas, ou ainda, móveis de mostruário —,você deve exigir que a loja coloque na nota fiscal, os problemas apresentados, detalhando-os. Os prazos para reclamar desses defeitos são de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para produtos duráveis.
Fique esperto: economia é gastar menos dinheiro em algo que se precisa. E ponto.
Sua missão de hoje é: pensar antes de gastar
Não comprei nada em liquidação, juro! Tô a maior das sovinas depois do Natal!
ResponderExcluirBjs
Dri, eu to seguindo diretinho suas dicas. Já sou a mais mão de vaca, a única pessoa que conheço que dorme de mão fechada, mas o seu blog vai me ajudar a ser ainda mais! ahahhahahahhaha! Liquidação é coisa que, pra mim, só serve pra aumentar o impulso do gastão pra ele querer gastar ainda mais. Não se iludam, pessoal. Não há nada indispensável nessas liquidações, a não ser que vc esteja andando por aí pelado. E tenho dito!
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