[Dia 11] Preciso confessar que este post que vos escrevo demorou um tempinho para ser confeccionado. Difícil falar sobre finanças pessoais sem citar a necessidade de fazer uma lista receita/despesa e não gastar dinheiro à toa, além, obviamente, de ter calma e lembrar que isso é só uma fase. Isso você já leu, não é mesmo?
Agora é o momento de viver no sufoco. Se você foi um bom leitor, abriu mão do limite do banco, do cartão de crédito e está fazendo de tudo para não sucumbir - mas é difícil ver aquela conta bancária triste, com dois reais apenas.
Quando passei por isso, tomei uma medida extrema: caiu o meu salário (o que acontecia uma vez por mês apenas, retirando aquela sensação enganadora de bonança bimensal), paguei todas as contas. Adiantado, obviamente. Sabe por quê? Porque se a grana ficasse na conta, eu, uma consumista inveterada, não aguentaria enquanto não a gastasse. Tudo pago? Ótemo. Sobraram R$ 15? Saque o dinheiro e deixe cinco reais na carteira e o restante em casa, para caso de extrema necessidade. Sim, queridão e queridona, este é todo o seu dinheiro do mês.
Quer comprar um drops? Compra, o azar é só seu! Vai ficar sem nada até o fim do mês, nem a segurança ilusória do cheque especial o ajudará. Assim você pensará mais de uma vez antes de tirar o dinheiro do bolso.
Dá meda, mas funciona!
Fique esperto: Este tipo de situação extremista requer preparação. Para que você possa seguir à risca isso, precisa fazer uma compra decente no supermercado para passar o mês, por exemplo. Quando digo decente, não quero dizer farta, mas avaliada milimetricamente para que não falte algum produto de consumo básico durante o longo e interminável período de 30 dias. É preciso também ter a quem recorrer em caso de emergência, como, por exemplo, quando houver necessidade de comprar remédios
Sua missão de hoje é: preparar-se para um mês psicologicamente mais comprido do que um regular
Caio? Que Caio?
Há 12 anos
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