Aqui é o seu lugar

Então você é como um daqueles tantos outros: fica de olho em uma calça linda (e cara) mas não compra por dó dos 140 reais e, minutos depois, gasta esse mesmo valor com coisas bestas que jamais vai usar, tipo um par de brincos com pingente de xamã, um leque chinês e um porta-qualquer-coisa? Pois é: a soma (das parcelas) e a subtração (do salário) são as contas mais complexas que a matemática já nos apresentou.

Aprochegue-se, sente-se e tome um café! Aqui é o seu lugar e é com você mesmo que eu quero falar. A ideia é: gastar bem e sempre, de forma moderada e inteligente. Juntos, a gente consegue.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dívida surpresa

[RespondoMesmo]

Do leitor Anônimo (impressionante como todos têm o mesmo nome!)

"Fui quitar uma dívida alta no banco. O senhor funcionário do banco me passou o valor. Beleza, quitei. Quando voltei ao banco para saber se estava tudo certo, o meu gerente falou que faltava R$ 1,1 mil . Tem algo q eu possa fazer?"


Conversando um pouco melhor com o Caro Leitor Anônimo via e-mail (mande você também sua pergunta para pondoordemnacasa@gmail.com - garanto sua identidade! hehe), fiquei sabendo do seguinte: ele primeiramente foi ao banco para quitar esta dívida de seu pai, que tinha uma conta juridica. Ao que tudo indica, ele usava uma espécie de crédito especial para empresas, aquele limite pré-aprovado que o banco libera na conta. E se deu um pouco mal.

Conforme os relatos, o mocinho sem nome pegou um empréstimo de R$ 3 mil para quitar uma dívida de R$ 2 mil, mais ou menos, e ficar com essa graninha a mais para alguma outra coisa. Só que, depois de uns dias, achando que tinha quitado a coisa, foi ao banco e verificou que, na verdade, faltava R$ 1,1 mil para garantir a noite de sono tranquila.

O que fazer?

1. Em primeiro lugar, é preciso verificar se o senhor funcionário do banco deixou com você algum documento que comprove o valor de R$ 2 mil que tinha sido negociado ou quitado. Isso é bem importante e pode ser usado como prova

2. Depois, é interessante que você peça uma justificativa ao banco, por escrito, do acréscimo de R$ 1,1 mil no acordo de quitação da dívida. O bacana de ser escrito é que o ocorrido torna-se algo, digamos, mais oficial

3. Com esses dados em mãos, procure seu gerente e converse com ele. Explique a situação. Caso ele se mantenha irredutível, procure o Procon de sua cidade. Bancos num gostam de encrenca com órgãos de defesa do consumidor. E lá um técnico vai poder te orientar sobre um possível acordo ou sobre a necessidade de dar entrada em um processo no Juizado Especial Cível (o antigo Pequenas Causas).

Boa sorte!

Fique esperto: sempre que passar por uma situação parecida, faça o possível para juntar provas fisicas. Quando negociar um valor no banco, peça para o funcionário escrever para você os detalhes do acordo. Anote o nome dele no papel. O consumidor tem direito de receber o que foi acordado. E jamais, jamais, saia da sala com alguma dúvida: pergunte quantas vezes for necessário

Sua missão de hoje é: dar atenção especial a conversas com funcionários em bancos

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